Ao me entender como parte ativa de uma comunidade, me tornei médica.
29 de maio de 2023
Desde criança, eu me via como uma cuidadora, atenta com o ser humano e sempre encantada com a ideia de estar presente para ajudar outras pessoas. Devido à minha ascendência familiar, estudei em escola alemã durante toda a minha infância e adolescência, o que proporcionava um ambiente extremamente acolhedor, onde comecei a aprender a lidar e acolher diferenças, e a me encantar com trabalho voluntário. Acredito que essa experiência também tenha contribuído para a minha compreensão sobre a importância de lugares assim, algo que posteriormente implementei na minha clínica.
Aos 12 anos, meu desejo era ser psicóloga de adolescentes, achava que eles enfrentavam problemas demais e eu queria ajudar. Aos 13 para 14 anos, algumas pessoas do meu círculo de convívio me influenciaram a querer ser médica, e sou grata a elas até hoje por isso.
Assim que ingressei na faculdade, já sabia que queria me especializar em pediatria. Realizei minha residência no Hospital Municipal Jesus, localizado em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, onde encontrei profissionais incríveis que me inspiraram e continuam a me inspirar até hoje.
Toda essa trajetória também me levou a trabalhar em comunidades carentes, participar de projetos filantrópicos e prestar atendimento em diferentes partes do mundo. Isso ocorre porque minha vocação como médica sempre me direciona para lugares onde vivencio experiências que me mostram a importância de estar presente, atendendo e aprendendo ao mesmo tempo. Ao final, trago todas essas experiências e aprendizados para o meu consultório, com o objetivo de oferecer o atendimento mais humanizado possível, pois acredito que essa seja a essência de um bom trabalho como médica.